quinta-feira, 5 de março de 2009

Ilha da Inhaca; Ilha dos Portugueses

Mais um dia de praia, mais um escaldão, mas desta vez na Ilha dos Portugueses, com uma breve passagem na Ilha da Xefina e um almoço digno de um "rei" na Ilha da Inhaca.
Praticamente passámos a manhã na Ilha dos Portugueses, após uma hora e meia de viagem num pequeno barco. Mais uma vez tive a sorte de ver os encantos que Moçambique me pode oferecer, uma pequena ilha que, ano após ano, é engolida pelo mar ... uma ilha completamente deserta onde a paz reina, onde só se ouve o mar e as ondas, a desenrolar uma atrás da outra ... Mas antes de chegar à Ilha dos Portugueses, após muita insistência, consegui que fizessemos uma pequena passagem pela Ilha da Xefina, só para vislumbrar - pela primeira vez na minha vida - vários canhões da 2ª Guerra Mundial. É um tema que me apaixona desde puto e embora os canhões estejam muito degradados, expostos à mercê do mar, na verdade adorei ver a imponência daquelas construções. Já muitas milhas longe da Xefina, ainda olhava para os canhões, mas não demorou muito a pôr a vista nos enormes cargeiros que estavam atracados na baía ... principalmente quando passavamos por eles a cerca de duzentos metros! O nosso piloto não regulava muito bem da cabeça e ainda bem para mim. Depois foi só praia, banhos de água quente, passeios e muito sossego, até porque a Ilha não é muito grande, quase deu para dar a volta, mas a preguiça acabou por vencer. Talvez porque ainda me esperava uma pequena viagem de barco até à Ilha da Inhaca, para saborear uns carangueijos e uma lagosta durante o almoço.
Mais uma ilha paradisiaca, embora de breve passagem - fui lá só mesmo para almoçar! Claro que deu para dar uma vista de olhos, mas teve de ser muito rápido ... infelizmente o tempo aqui é traiçoeiro e os 35º graus de calor e céu limpo, tinham sido trocados por ventos e nuvens escuras que prometiam trazer uma tempestade. Após uma viagem atribulada, foi preciso chegar a Maputo para começar a chover e a trovejar. E não eram uns trovões quaisquer: nunca tinha visto nem ouvido tanta intensidade. Durante essa noite assisti, sem sombra de dúvida, à maior tempestade de que tenho memória: os deuses não estavam nada contentes!!!

4 comentários:

Anónimo disse...

Como gostaria de estar aí a banhar-me nessa água ... parece bem apetitosa!
Espero que estejas bem!!!
Bjux

Anónimo disse...

Também quero ... ***

Anónimo disse...

Tudo muito bonito mas...
Nessas bandas não se vende protector solar!? Vê lá se queres que a malta envie para aí uma caixa! :D
Cuidado com os escaldões, rapaz!
Fica bem.
Beijinhos

Chibin disse...

Não sabem o que perdem, talvez por não querer perder nada, esteja sempre a esquecer-me do protector solar. lol

Beijinhos